quarta-feira, janeiro 26, 2005

Lorelei

It is no night to drown in:
A full moon, river lapsing
Black beneath bland mirror-sheen,

The blue water-mists dropping
Scrim after scrim like fishnets
Though fishermen are sleeping,

The massive castle turrets
Doubling themselves in a glass
All stillness. Yet these shapes float

Up toward me, troubling the face
Of quiet. From the nadir
They rise, their limbs ponderous

With richness, hair heavier
Than sculptured marble. They sing
Of a world more full and clear

Than can be. Sisters, your song
Bears a burden too weighty
For the whorled ear's listening

Here, in a well-steered country,
Under a balanced ruler.
Deranging by harmony

Beyond the mundane order,
Your voices lay siege. You lodge
On the pitched reefs of nightmare,

Promising sure harborage;
By day, descant from borders
Of hebetude, from the ledge

Also of high windows. Worse
Even than your maddening
Song, your silence. At the source

Of your ice-hearted calling --
Drunkenness of the great depths.
O river, I see drifting

Deep in your flux of silver
Those great goddesses of peace.
Stone, stone, ferry me down there.

Sylvia Plath

6 Comments:

Blogger Alexandre said...

e este é o meu poema preferido da Sylvia Plath

12:40 da manhã  
Blogger Lídia Aparício said...

Este aqui não é O meu favorito. na verdade, não consigo escolher O , porque gosto de tantos mesmo da Sylvia Plath, que é difícil. Agora "Tulips" é um dos primeiros que mais me marcou.

11:10 da tarde  
Blogger Alexandre said...

acho que deve ser porque gosto muito do primeiro verso do lorelei...

"descobri" sylvia plath com o "pela água". depois devo ter lido quase tudo o que havia para ler dela.
(aconteceu-me poucas vezes gostar de um autor e querer ler logo tudo o que escreveu)


também gosto muito do "poppies in july". tens razão; é um pouco dfícil escolher O poema, mas ainda assim mantenho o lorelei... :)

11:57 da manhã  
Blogger Lídia Aparício said...

Eu cheguei à poesia de Sylvia Plath pela mão de uma amiga, que me emprestou "pela água". Na altura, gostei mesmo muito de toda a sua imagética, forte, densa, de fazer estremecer a alma, como eu gosto de dizer.

Há algum tempo atrás, tive a sorte de achar na net, um ficheiro sonoro, onde ela diz, de uma forma soberba, o poema "daddy". Aí, eu fiquei totalmente rendida. É de ficar arrepiado pelo o modo como ela o diz.

Pela mão da Sylvia Plath, cheguei a outra poeta de que gosto muito, a Anne Sexton.

Também gosto mt desse poema "poppies in july".

:-)

3:49 da tarde  
Blogger ale said...

ai fui eu a culpada de te mostrar a sylvia ????
uaua!fogo , tou orgulhosa de mim!

o tulips é o que mais me marcou na vida.

7:05 da tarde  
Blogger Lídia Aparício said...

vê só, a senhorita douda, a real culpada tem consciência da sua culpa, ao menos isso. ehhe

9:09 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home