quinta-feira, julho 14, 2005

as moradas do olhar


(c) Abbas Kiarostami.

Ontem, uma amiga ofereceu-me um dos catálogos mais bonitos da Cinemateca, e talvez, o mais bonito, pelo seu todo. (Ainda não acredito que o tenho). Os filmes, as fotografias, os poemas. Os caminhos da solidão, da verdade, da simplicidade, da poesia, das paisagens, do seu olhar. Abbas Kiarostami.

Primeiros passos que sublinho:

A única maneira de prefigurar um cinema novo reside no maior respeito pelo papel do espectador. É preciso prefigurar um cinema "in-acabado" e incompleto, de modo que o espectador possa intervir para preencher os vazios, as lacunas.