segunda-feira, setembro 12, 2005

momento "diário"

[...]A minha alma está inteiramente parva. Recebi um e-mail "bomba", de deixar os dedos colados ao teclado, sem saber com que letra começar. Estranho dia. Melhor se cozinha, ao som do Chico Buarque. No meu prato de sopa, há sempre uma imagem que traduziria um poema confunciano. Não me lembro do meu primeiro de aulas, lembro que havia sempre girassóis, no dia da árvore, na escola das pedras e ficava encantada com tantos sóis. É tudo uma questão de lógica, já não é argumento para um so duku diabólico pendurado há cinco dias, mas vou insistir. Aquele homem velhinho, de barbas brancas longas,que vi no parque, ao fim do dia, parecia um homem simples de uma história simples, só que aquele olhar segue outra linha. Faltam quatro semanas. Tenho milhares meios de regressar a casa e um modo de abrir a porta. Os planos-sequências de Welles, Renoir e Hitchcock, quatro páginas. Nietzsche lá dizia, em "Gaia Ciência", "rio-me de todo o mestre que não se ri de si próprio". Ontem sonhei que trabalhava na Amazon.com e, que vivia sem destino de chegar (havia muito deserto). Faltam quatro semanas.Esc.[...]