telhados de vidro
"(...)O filme é uma secreta murmuração e nela participam obliquamente todas as coisas,há a memória de um crime arcaico, maternal,um baptismo no sangue múltiplo daquilo que vive para morrer, e a paixão, o vento das potências que nos extravia, braços abertos, rosto luzindo, um grito contra a parede. Vê como as folhas das árvores palpitam na claridade!Vê como a noite fecha as tuas janelas! É isto. (...)"
Herberto Helder, Telhados de Vidro, nº4, Maio, 2005, pág.116.
Herberto Helder, Telhados de Vidro, nº4, Maio, 2005, pág.116.
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